domingo, 28 de novembro de 2010

Katatonia no Incrivel Almadense 26/11/10

Frio, bastante frio, foi o que marcou o dia do regresso dos Katatonia a Portugal desde a sua última vinda ao nosso país o ano passado na primeira edição do festival Vagos Open Air. Como dizia, o tempo com temperaturas a rondar os 10º graus fez-se sentir mas não foi uma barreira intransponível para os fãs de Katatonia, todos responderam á chamada, Incrivel Almadense cheio, muito convívio á porta e dentro do recinto e a banda não fez por menos e apresentou uma setlist sólida a passar por quase toda a discografia dando mais ênfase nos trabalhos mais recentes como o The Great Cold Distance de 2006 e o trabalho que vinha a ser apresentado, o Night Is the New Day que já data de 2009.

Como abertura nada melhor que retirar duas musicas do mais recente trabalho, a “Day and Then the Shade” e a “Liberation”, que conseguiu sacar os primeiros headbangs da noite foram as escolhidas, de seguida uma das mais aclamadas do reportório dos Katatonia, “My Twin”, vinda directamente do The Great Cold Distance, com esta a banda já tinha o publico na palma da mão ao ver muitos dos presentes a cantar a letra.

Com “Onward Into Battle”, “The Longest Year”, “Soil's Song”, cujo refrão levou muita gente á loucura e a “Omerta” tudo de seguida deu para umas viagens no imaginário. Em “Teargas” viu-se a boa disposição que a banda tinha a tocar as suas músicas, aliás, por toda a noite a banda foi sempre muito comunicativa e sempre tiveram a puxar pelo público. “Saw You Drown” e a “Idle Blood”, esta ultima mais parece um pequeno tributo aos grandes amigos da banda os Opeth, mantiveram toda a gente relaxada o suficiente para bombástica “Ghost of the Sun”, os headbangs foram muitos e a sorte dos presentes é que não haviam la os habituais jovens que tem vindo a estragar a maioria dos concertos de metal dos últimos anos.

“Evidence” e “Criminals” com o mesmo registo melódico/pesado da última musica a ser tocada continuaram a jornada deixada pela “Ghost of the Sun” ao manterem o concerto a reviver o registo Viva Emptiness de 2003, com a “July”, uma das músicas mais entoadas da noite ficou fechada a primeira parte do concerto. Para o encore a banda deixou “For My Demons”, “Forsaker” e a “Leaders” para um final de concerto em grande.

O guitarrista Per “Sodomizer” Eriksson, que também é o guitarrista dos Bloodbath foi sempre um dos elementos mais animados em cima do palco, sempre com boa disposição a puxar pelo publico e a fazer poses para os fotógrafos, no encore ao vir já sem tshirt deu para ver que ele é um fã de Merciful Fate graças á tatuagem no peito da capa do clássico Don't Break the Oath. Jonas Renkse na voz e Anders "Blakkheim" Nyström na guitarra são os membros fundadores dos Katatonia e também são membros dos Bloodbath foram das maiores estrelas da noite e Daniel Liljekvist na bateria e Niklas "Nille" Sandin no baixo completam a banda que deu um show do outro mundo, é para rever e para por na lista de melhores do ano.

1.Day and Then the Shade
2.Liberation
3.My Twin
4.Onward Into Battle
5.The Longest Year
6.Soil's Song
7.Omerta
8.Teargas
9.Saw You Drown
10.Idle Blood
11.Ghost of the Sun
12.Evidence
13.Criminals
14.July

Encore:
15.For My Demons
16.Forsaker
17.Leaders
Fotografias cedidas por: Andreia Silva

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